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Ceia anterior à crucificação
Ceia anterior à crucificação

 

Segundo os sinóticos, Jesus celebrou a páscoa com seus apóstolos — evento chamado pela tradição cristã de "A Última Ceia". Durante a comemoração, Jesus predisse que seria traído por um dos seus apóstolos, Judas Iscariotes. Ao servir o pão, ele disse: "Tomai e comei, este é o meu corpo", logo após, pegou um cálice e disse: "bebei todos, este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que será derramado para a remissão dos pecados".[141]

Evangelho segundo João oferece maiores detalhes sobre os momentos da última ceia entre os capítulos 13 e 17, relatando o momento em que Jesus lavou os pés dos discípulos com água, os diálogos com os apóstolos, os últimos ensinamentos que transmitiu antes de morrer e a oração sacerdotal.

A prisão

Mais tarde, na mesma noite, segundo os sinóticos, Jesus teria ido para o jardim de Getsêmani, na encosta do monte das Oliveiras, em frente ao Templo, para orar. Três discípulos — Pedro, Tiago e João — faziam-lhe companhia.

Judas havia realmente traído Jesus, e o entregou aos sacerdotes e aos anciãos de Jerusalém, que pretendiam prendê-lo, por trinta moedas de prata.[142] Acompanhado por um grupo de homens armados, Judas chegou ao jardim enquanto Jesus orava, para prendê-lo. Ao beijá-lo na face, revelou a identidade de Jesus e este foi preso. Por parte de seus seguidores houve um princípio de resistência, mas depois todos se dipersaram e fugiram.[143][nota 36]

O julgamento

 

Os soldados levaram Jesus para a casa do Sumo Sacerdote Caifás.[144] A lei judaica não permitia que o Sinédrio, a suprema corte judaica, se reunisse durante o Pessach[145] e a lei romana proibia que se condenasse um homem à morte.[145] Jesus foi acusado primeiramente de ameaçar destruir o templo, mas as testemunhas entraram em desacordo.[146] Depois, perguntaram a Jesus se ele era o Messias, o Filho de Deus e rei dos judeus. Jesus respondeu que era,[147]e foi então acusado de blasfemar ao dizer-se Deus.

Após isso, os líderes judeus levaram Jesus à presença de Pôncio Pilatos,[148] que então governava a província romana da Judeia.[149] Acusavam-no de estar traindo Roma ao dizer-se rei dos judeus. Como Jesus era galileu, Pilatos enviou-o a Herodes Antipas[150] — filho de Herodes, o Grande[151] — que governava a Galileia.[152] Lucas conta que Herodes zombou de Jesus,[153] vestindo-o com um manto real, e devolveu-o a Pilatos.[150]

Jesus foi então flagelado e recebeu a coroa de espinhos. Era de praxe os governantes romanos libertarem um prisioneiro judeu por ocasião do Pessach. Pilatos expôs Jesus e um assassino condenado, de nome Barrabás,[154] na escadaria do palácio, e pediu à multidão que escolhesse qual dos dois deveria ser posto em liberdade (um episódio conhecido como Ecce Homo).[155] A multidão voltou-se contra Jesus e escolheu Barrabás.[156] Pilatos entregou então Jesus para morrer na cruz.[157] A crucificação era uma forma comum de execução romana, aplicada, em geral, aos criminosos de classes inferiores.[158]

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